Entrevista ao Sócio-Gerente de Ambinatura- Conservação e Manutenção do Ambiente, Lda.

Entrevista ao Sócio-Gerente da empresa acima referida, José Leão.

Tatiana e Diana – Da pesquisa que nós efectuamos, concluimos que a empresa se dedicava a actividades agrícolas. Confirma?

José Leão – Actividades agrícolas, não. Mas sim activiades no âmbito da silvicultura, que são actividades relacionadas com a floresta, nomeadamente a manutenção e ordenamento florestal incluindo a plantação.

T&D – Sendo assim, o Sr. exerce em nome indivudual a profissão de agricultor?

JL – Sim, sou empresário agrícola em nome individual e agricultor.

T&D -No exercício dessa profissão o que cultiva?

JL – Na área agrícola, as culturas predominantes  são pereiras da espécie “Pêra-Rocha” e macieira da espécie “Maçã Golden”.

T&D – Que tipo de agricultura pratica?

JL – É praticada uma agricultura moderna intrigada num programa de protecção integrada, o qual nos obriga a utilizar produtos químicos de uma forma, a respeitar o equilíbrio ambiental dos pomares.

T&D – O que é a protecção integrada?

JL – A protecção integrada é um conjunto de medidas que se adoptam na produção, pela entidade certificadora, de modo a que haja o máximo de equilíbrio possível entre a natureza e o uso de pesticidas, fazendo com que o uso deste chegue ao consumidor dentro dos parametros mínimos de pesticidas.

T&D – Quem é a entidade certificadora?

JL – A entidade certificadora é a SGS (Société Générale de Surveillance).

T&D – Como esta trabalha?

JL – É composta por um corpo técnico de engenheiros que que fazem visitas regulares às propriedades, analisando a existência de boas práticas agrícolas, conforme descrito no Caderno de Campo.

T&D – O que são as boas práticas agrícolas?

JL – As boas práticas agrícolas, são medidas para não interverir com as alfaias agrícolas que vão revolver o solo. Isto vai fazer com que haja um maior euilíbrio do solo, evitando a sua destruturização ( manter a estrutura do solo).

T&D – O que é o Caderno de Campo?

JL – O Caderno de Campo é um livro onde os agricultores fazem o registo de todas as operações efectuadas bem como o uso de pesticidas e adubos utilizados durante o ano.

T&D – Recorre muito ao uso de pesticidas?

JL – Não. Só são usados pesticidas, sempre que necessário e sempre com muita cautela e precaução, quer quem manuzeia os produtos como para não afectar as culturas vizinha.

T&D – Recorre muito ao uso de fertilizantes?

JL – Não. Tal como os pesticidas, só são usados quando necessário e após análise, conclui-se o que a planta necessita como azoto, fósforo, potássio e micronutrientes.

T&D – Porque não pratica a agricultura biológica?

JL – A agricultura biológica é praticada em pequena escala, porque o mercado ainada não está sensibilizado para adquiri este tipo de produtos, pois estes têm um preço mais elevado. E eu vendo essencialmente para o  mercado.

T&D – Nesta actividade profissional é preciso muito empenho e dedicação?

JL – Sim, bastante. Porque preciso de ter uma disponibilidade máxima para fazer o acompanhamento das culturas, nomeadamente ao controlo de pragas.

T&D – Na sua opinião a agricultura é uma actvidade futura?

JL – Não. Porque não se consegue escoar o produto a preços rentáveis. Mas a agricultura é sempre “a tábua de salvação” da humanidade, pois se entrarmos numa crise muito grande, as pessoas sobrevivem, cultivando para se  alimentarem.

      A agricultura é uma actividade é uma actividade muito nobre porque é dela que vem o nosso alimento. E o contacto com o ar livre e com a natureza é muito agradável, ainda que o esforço físico seja elevado, mesmo com màquinas.

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